Os promotores de penetração lipofilicos obtiveram uma estimulação Dupla: os
queratinócitos estimulam os fibroblastos para sintetizar fatores de crescimento
que por sua vez estimula a proliferação dos queratinócitos, resultando na
ampliação da estimulação inicial.
Sinergicamente
foram utilizados anti-oxidantes e um gel contendo 8 fatores de crescimento,
associado com ácido L ascórbico e extrato orgânico de cimicifuga racemosa CNS,
neste caso aplicações home care.
A mescla
clínica com fatores de crescimento, citocinas, cafeína, bisabolol, ácido
glicirrizico, HIALMEATO DE SODIO, a mescla com esses fatores de crescimento
,citocinas, peptídeos, antioxidantes e agentes despigmentadores obtiveram
resultados com retração do tecido em 37% em mulheres com idade entre 35 e 52
anos.
Importante
lembrar que o ser humano possui 19 tipos de moléculas de colágeno, o colágeno
tipo 1 é o que mais tem na pele adulta 80% e o colágeno tipo 2 na pele do
embrião.
A redução
do colágeno na pele foto envelhecida ocorre tanto por aumento da degradação de colágeno pela ação das
metaloproteinases( Kollagenase) quanto por diminuição da produção de colágeno
pelos fibroblastos.
Essa
interrupção na síntese de colágeno novo é ocasionada pela interação com a
matriz extracelular alterada que exerce o mecanismo inibitório sobre o
fibroblasto.
Como eliminar esse processo?
Os fatores de
crescimento, são liberados pelo organismo após a terapia de sangria.
O
microagulhamento de 2,5mm, utilizei a técnica exclusiva de minha autoria,
mixpun.
Os canais do
tecido com sua matrix forçada pela terapia se fecharam após duas horas de
terapia de sangria. Os pacientes utilizaram os produtos home care, veiculados
em água, durante as 2 horas pós procedimento, para os pacientes de idade entre
45 a 52 anos foram utilizados em conjunto com a terapia, durante 72 horas, com
intervalos de 6 horas, métodos físicos com aquecimento local, por infra
vermelho longo.
Um dos efeitos fisiológicos da
terapia de sangria é a: angiogênese.
2.1 Técnicas
de intradérmicas
A
intradermoterapia consiste na aplicação de medicamentos através de injeção na pele ou subcutâneo. O medicamento aplicado
é escolhido pelo biomédico
esteta de acordo com o objetivo do tratamento. Esta técnica tem origem na
França e é realizada para introduzir alta concentração de determinados
medicamentos no local de ação, aumentando o resultado desejado.
A técnica é
indicada para tratamentos de celulite, gordura localizada, estrias, flacidez e
desvitalização da pele da face, em homens e mulheres. Este é o tratamento mais
recomendado pela Sociedade Brasileira de Biomedicina Estética (SBBME) para a
perda de gorduras localizadas.
o Jato de Plasma e Eletrocautério,
quais as diferenças?
O
Eletrocautério e o chamado de Jato de Plasma, apesar da aplicação terapêutica
ser a mesma, é relevante salientar a diferença entre as duas técnicas.
No
eletrocautério a corrente elétrica é disparada diretamente na superfície
gerando uma queimadura superficial controlada, dependendo da intensidade da
corrente teremos uma indução inflamatória até a destruição das alterações cutâneas. A retração de pele causada
pelo eletrocautério foi relatada em alguns artigos. Conforme Coimbra
(2010), observou-se que tratando lesões nas pálpebras inferiores através da eletrocoagulação ocorria retração da pele
perilesional. O resultado encontrado mostrou-se promissor, havendo diminuição
importante da flacidez cutânea e das rítides na região, decorrentes
provavelmente da retração da pele ocasionada pelo trauma tecidual.
O Jato de
Plasma é um aparelho que emite um estado da matéria, o plasma. Este estado da
matéria é altamente energético, podendo interagir com o tecido cutâneo de
diferentes formas, dependendo da intensidade de energia depositada. Quando ela
é baixa, como em varredura, ele apresenta uma atividade séptica interessante, sendo indicado na terapêutica da acne. Com o aumento
do depósito de energia, gera-se uma resposta
inflamatória que estimula a produção de colágeno combatendo a flacidez e rugas,
bem indicado em protocolos de rejuvenescimento. Com grande carga de depósito
pontual de energia, ele desenvolve ainda uma atividade ablativa, que pode
chegar até o nível de carbonização de algumas formações cutâneas como acrocódons, nevos e xantelasmas. A pele que recebe
essa alta carga energética apresenta retração e justifica sua indicação para a famosa blefaro não cirúrgica (Emmert et
AL, 2017).
2.2 Microagulhamento
A prática teve
começo na década de 90, como nome de “subcisão”. Primeiramente apresentada por Orentreich, sua aplicação era induzir a produção de colágeno no tratamento de cicatrizes
cutâneas e rugas. Como a técnica envolvia lesão, foi designada como TIC –
Terapia de Indução de Colágeno (CIT – Colagen Induction Therapy). Na mesma
década, o Congresso de Cirurgia Plástica e Reconstrutora em Madrid, na Espanha
e o Congresso Internacional de Cirurgia Plástica e Estética em Paris, na França, concordaram e aderiram à técnica. Na altura,
o cirurgião plástico Camirand (1997), relatou resultados em punturações feitas
com uma pistola de tatuagem em duas pacientes que apresentavam cicatrizes
faciais hipercrômicas, produzidas após um procedimento cirúrgico na face
(facelifting). O objetivo foi de camuflar com tatuagem a cicatriz, com
pigmentos da cor da pele. No entanto notou-se que a lesão causada pelas finas
agulhas, desencadearam uma nova síntese de colágeno saudável. Mas somente em
meados de 2000 que o cirurgião plástico sul-africano Dermond Fernands concebeu
um aparelho apropriado para a indução de colágeno,
constituído por um cilindro rolante cravejado de microagulhas. O novo designer
possibilitava uma perfuração uniforme e rápida,
além de permitir trabalhar em áreas maiores
e com profundidades diferenciadas para cada
região. Desta forma foi criado
o Dermaroller, marca registrada e mais conhecida nos tratamentos de microagulhamento. A injúria provocada pelo
microagulhamento, desencadeia através da perda da integridade do tecido, uma nova produção
de fibras colágenas afim de
reparar as fibras danificadas, a dissociação dos queratinócitos, a liberação de
citocinas ativadas pelo sistema imune, geram uma vasodilatação no local da
injúria, fazendo com que queratinócitos migrem para a região e reestabeleçam o
tecido lesionado. (ALBANO, R.P.S., PEREIRA,L.P ., ASSIS, I.B, 2018)
Este processo
pode ser levado a cabo usando um roller ou uma caneta de microagulhamento. No
caso do roller, dermaroller ou rolo de microagulhamento, é um aparelho
pequeno que tem a forma
de um cilindro. A quantidade de agulhas que contem depende especificamente do seu
uso. O roller pode conter de 190 a 1080 agulhas, com comprimento de 0,2mm a 3mm e 0,1mm a 0,12mm de diâmetro no
ponto máximo
de penetração. Na sua composição, o corpo do objeto é de polietileno e composto por agulhas de aço
inoxidável e estéreis, as quais são posicionadas equilibradamente em fileiras.
No caso das
canetas de microagulhamento, estas podem ser manuais ou elétricas e suas
agulhas são descartáveis. Esta já é uma diferença em relação ao roller, em que
o aparelho todo é descartado. A caneta elétrica, possibilita regular o tamanho das agulhas (0,25mm
a 2mm). Neste caso, e usando este aparelho significa que ao trabalhar com um número
maior de agulhas, se obtém um trauma mais homogêneo.
Como já referido, a caneta pode ser manual
ou eletrica e, por essa razão têm técnicas de funcionamento diferentes.
A caneta manual é usada de forma a serem produzidos movimentos ascendentes e
descendentes sobre a pele. No caso da caneta elétrica, esta é deslizada sobre o
local a ser trabalhado. O processo deve ser repetido diversas vezes sobre a
mesma área, com movimentos circulares ou retilíneos, até se obter o aspeto
de lesão desejado, sem necessidade de exercer uma pressão sobre a pele.
A caneta
eletrica possui algumas vantagens na sua utilização pois o seu manuseamento é mais fácil
e é mais eficiente no tratamento de áreas como nariz, ao redor dos olhos ou boca, que são áreas pequenas.
2.3
Intradermoterapia pressurizada
A intradermoterapia foi uma técnica
primeiramente relatada por Pistor em 1958 e utilizada para procedimentos médicos, com aplicação de fármacos altamente
diluídos, através de injeções intradérmicas para o tratamento de dores.
Pistor observou
a eficácia do tratamento pela estimulação do tecido que recebem
a punctura e administração dos fármacos. Esta terapia torna-se
mais atrativa devido a sua ação local e não sistêmica
com os medicamentos.
Intradermoterapia
pressurizada consiste em um procedimento minimamente invasivo, baseado na aplicação
de enzimas diretamente no local a ser tratado, feita por um aparelho de injeção
sem agulhas. Esta técnica é utilizada para o tratamento da celulite, gordura
localizada, estrias, cicatrizes, flacidez, papada, definição abdominal, alopécia
e rejuvenescimento da pele da face e é indicada
para ambos os sexos. O grande diferencial está nas
distintas composições dos ativos, que devem ser prescritos pelo profissional, de acordo com o biótipo
e necessidades de cada paciente. Esta técnica exclui o uso
de agulhas e observa-se uma maior distribuição das enzimas aquando da sua
aplicação.
3
CONCLUSÃO
É sabido que a
preocupação com a aparência está cada vez mais na ordem do dia. Estas
preocupações fazem com que o mercado estético esteja constantemente em mudança
e aprimorando as suas técnicas na esperança de responder de forma cada vez mais
eficaz aos problemas dos pacientes.
Por outro lado,
este mercado tem a preocupação de possuir uma diversidade de tratamentos que podem abranger
variados valores de forma a que todos possam
ter acesso a alguma das técnicas.
Nos últimos
tempos tem vinda a crescer a preocupação por obter resultados potencializados
por meio da associação de técnicas e tecnologias, apostando na eficácia e
evitando efeitos colaterais indesejados.
REFERÊNCIAS
ALBANO,
R.P.S1 ., Pereira,L.P2 ., Assis, I.B. 2018. Microagulhamento – A Terapia Que
Induz A Produção De Colágeno – Revisão De Literatura. Revista Saúde Em Foco –
Edição Nº 10
Dal’Asta
Coimbra, Daniel. Eletrocoagulação fracionada para o rejuvenescimento da região
orbital inferior.Surgical & Cosmetic Dermatology, vol. 2, núm. 3, julio-
septiembre, 2010, pp. 233-236
Emmert et AL. Plasmamedizin in der Dermatologie. Disponível em:<https://dermatologie.med.unirostock.de/fileadmin/Kliniken/duk/Plasma_in_der_
Dermatologie.pdf> Acesso em 14 mar. 2021
RIBEIRO,
C. Cosmetologia aplicada à dermoestética. 2 ed. São Paulo, SP: Pharmabooks,
2010
ROSSI,
A.B.R.; VERGNANINI, A.L. Cellulite: a review. Journal European Academy of
Dermatology Venereology, v. 14, p. 251-262, 2000
Sampaio
& Rivitti .Eletrocirurgia, Eletrocauterização, Eletrólise e Iontoforese.
In: SampaioSAP & Rivitti EA.Dermatologia. SP: Ed Artes Médicas; 200.
p.1093-1100
Retração
por terapia de sangria para flacidez tecidual