Superdotação, Insegurança em Palestras e Neurociência: Um Estudo de Caso Autobiográfico

Palabras clave: insegurança em palestras, neurociência, amígdala, córtex pré-frontal, perfeccionismo

Resumen

Este estudo de caso autobiográfico explora a experiência de um indivíduo com superdotação profunda (3DP/4DP) ao lidar com a insegurança em palestras, revelando estratégias de enfrentamento únicas, como a crença de que "nada nem ninguém poderia me matar". A partir de uma abordagem neurocientífica, o estudo investiga a influência da amígdala, do córtex pré-frontal e do perfeccionismo na resposta ao estresse social, elucidando os mecanismos cerebrais que contribuem para a insegurança. Adicionalmente, o estudo examina como experiências na infância, alto QI, sensibilidade emocional, necessidade de validação e falta de incentivo parental podem interagir e amplificar a insegurança em situações de apresentação. A trajetória do autor, marcada por uma transição da introversão para a extroversão, oferece um contexto único para a análise da complexidade da insegurança e a importância do desenvolvimento de estratégias de enfrentamento personalizadas para indivíduos com 3DP/4DP.

Descargas

La descarga de datos todavía no está disponible.

Citas

Aston-Jones, G. (2005). Brain substrates for heightened arousal and affect: norepinephrine and beyond. Biological Psychiatry, 58(10), 922-930.
Carver, C. S., & Miller, C. J. (2001). Relations of serotonin function to personality: Current views and a key methodological issue. Psychiatry Research, 104(1), 1-15.
DOALLO, S. et al. Response inhibition results in the emotional devaluation of faces: neural correlates as revealed by fMRI. Social Cognitive and Affective Neuroscience, v. 7, n. 6, p. 649-659, 2012.
ENGELL, A. D.; HAXBY, J.; TODOROV, A. Implicit trustworthiness decisions: automatic coding of face properties in the human amygdala. Journal of Cognitive Neuroscience, v. 19, n. 9, p. 1508-1519, 2007.
FREEMAN, J. et al. Amygdala responsivity to high-level social information from unseen faces. The Journal of Neuroscience, v. 34, p. 10573-10581, 2014.
MARZI, T. et al. Trust at first sight: evidence from ERPs. Social Cognitive and Affective Neuroscience, v. 9, n. 1, p. 63-72, 2014.
MECONI, F.; LURIA, R.; SESSA, P. Individual differences in anxiety predict neural measures of visual working memory for untrustworthy faces. Social Cognitive and Affective Neuroscience, v. 9, n. 12, p. 1872-1879, 2014.
MORGAN, N. 5 Ways Neuroscience Can Help You Give Better Presentations. Psychology Today, 2021.
WIESER, M. et al. Don’t look at me in anger! Enhanced processing of angry faces in anticipation of public speaking. Psychophysiology, v. 47, n. 2, p. 271-280, 2010.
WIEGARDT, L. 4 Public Speaking Tips From Neuroscience. Happy Brain Life, 2019.
WINSTON, J. et al. Automatic and intentional brain responses during evaluation of trustworthiness of faces. Nature Neuroscience, v. 5, p. 277-283, 2002.
Publicado
2024-07-04
Cómo citar
Agrela Rodrigues, F. de A. (2024). Superdotação, Insegurança em Palestras e Neurociência: Um Estudo de Caso Autobiográfico. Ciencia Latina Revista Científica Multidisciplinar, 8(3), 6392-6410. https://doi.org/10.37811/cl_rcm.v8i3.11830
Sección
Ciencias de la Salud